User:Mozaalar
<html> <head> <title>DIVERSAS MATÉRIAS IMPORTANTES PARA ACADÉMICOS </title> <! autor: ALAR, Julião calado> <! última atualização: 03/11/2013> </head> <body>
COMUNICADO DE IMPRENSA
Comunicado de Imprensa – é um noticiário preparado pela empresa e destinado à comunicação social, cujo objectivo é a informação pura e simples. O seu destino situa-se entre a abundância ou não de informação, a qualidade da informação e a sua apresentação, determinando estes factores a sua consideração ou, na gíria jornalística, a sua ida para a "cesta secção" ou o cesto dos papéis.
Na sua origem está uma notícia que, não sendo capaz de levar a empresa a convocar os jornalistas, é suficientemente importante para que nós lha façamos chegar a eles. O lead deve conter o essencial da história. O título deve ser cativante, isto é, recente, inédito, verdadeiro, objectivo é de interesse público. Quanto à estrutura, é recomendado: evitar textos com mais de 30 linhas, fazer parágrafos curtos, construir as frases com o máximo de 25 palavras. Na redacção, é importante atender à simplicidade e à clareza, usar subtítulos, ser-se objectivo, recorrer à opinião quando atribuída a alguém, fazendo dela uma informação; ir do mais para o menos importante. (Infundia).
Questões a serem analisadas antes da elaboração do comunicado de imprensa
Antes de decidir avançar com a elaboração de um comunicado de imprensa, é necessário analisar e responder às seguintes questões:
- Estão os comunicados a ser enviados só e quando é necessário?
- A informação é nova, actual e relevante?
- O comunicado é a melhor forma de transmitir essa informação? Ou é preferível um artigo ou entrevista?
- A notícia tem interesse para o público-alvo? De que meio de comunicação social?
Esta análise permitirá aferir a pertinência da elaboração do comunicado de imprensa, evitando a sua banalização, o seu envio massificado e o posterior desinteresse dos jornalistas e respectivos meios de comunicação social. Na área das Tecnologias de Informação, essa análise é ainda mais fundamental, uma vez que acresce o desafio de tornar a linguagem tecnológica em algo apetecível e com valor acrescentado para os meios e para os seus públicos.
Passos a observar
- A4 com no máximo duas páginas
- Identificação (logótipo da empresa)
- Título e subtítulo
- Sumário da informação mais relevante
- Local e data
- Corpo da Notícia com links para mais detalhes, sempre que aplicável
- Informação sobre a empresa
- Notas (fontes alternativas à notícia, etc)
- Contactos
- Imagens ilustrativas
Utilizar Linguagem Jornalística
Para redigir bons comunicados de imprensa com o objectivo de comunicar de forma eficiente com os media, é necessário ter em atenção as seguintes directrizes:
- Lead – Divulgação de um facto novo, seguido das circunstâncias, dos motivos e consequências. Ser sempre completo através da resposta às questões: O quê? Quando? Onde? Quem? Porquê? Como?
- A informação contida em cada parágrafo deve valer por si só, não dependendo do parágrafo anterior, nem do seguinte
- Utilizar um estilo simples, com frases curtas e palavras objectivas
- Não escrever na primeira pessoa, mas sim na terceira
- Não escrever em estilo publicitário
- Organizar a informação em função dos meios destinatários, aproximando a informação disponibilizada às características editoriais do meio (atender às necessidades dos meios técnicos)
A distribuição do comunicado
Chegada a altura de enviar o comunicado de imprensa aos meios de comunicação social, é necessário ter em atenção o seguinte:
O momento
- Avaliar a escolha do momento de divulgação, em função das características dos meios.
- Evitar o envio à sexta-feira, fim-de-semana e segunda-feira de manhã. A selecção dos meios
- Avaliar a temática do comunicado e perceber em que meios encaixa: agências (LUSA), TV, Rádio, diários e semanários económicos e/ou generalistas, meios regionais, blogs, meios técnicos (Tecnologias de Informação, Recursos Humanos, etc).
- Conhecer o posicionamento editorial do meio e do jornalista, sabendo quem escreve o quê e que abordagem pode utilizar.
- Manter os contactos dos jornalistas actualizados (nome, email, telefone, função, meio de comunicação social).
- Evitar o envio massificado de comunicados de imprensa, privilegiando o contacto com jornalistas seleccionados previamente.
Depois do envio/difusão
- Estar totalmente disponível para completar a informação enviada e auxiliar os jornalistas nos pedidos de contactos e esclarecimentos.
- Evitar ao máximo telefonar aos jornalistas para confirmar a recessão do comunicado, mas sim demonstrar total disponibilidade para enviar informação adicional, esclarecer alguma dúvida ou encetar alguma conversa com a empresa, via correio electrónico, telefone ou presencialmente.
- Monitorizar os resultados através do serviço de clipping.
EXEMPLO DE COMUNICADO DE IMPRENSA
ADIAMENTO DE ENTREVISTA
Em virtude de corte de energia eléctrica programado pela Electividade de Moçambique para o próximo sábado (12/10), no bairro da Machava, informamos aos candidatos convocados para participar da entrevista, que a mesma seria realizada nesta data será ADIADA para o próximo dia 19/10/2013, no mesmo local e horários programados no edital de convocação publicado em 01/10/2013 no site oficial do concurso público.
Ressaltamos que a informação sobre o corte foi transmitida ao IFAPA somente na tarde de hoje (07/10/2013), e imediatamente a Comissão de Concurso foi accionada, autorizando o adiamento da realização da entrevista para evitar eventuais prejuízos aos candidatos.
O IFAPA lamenta o ocorrido, um fato impeditivo totalmente alheio à sua vontade, e informa que publicará novo edital de convocação aos candidatos, na data de 08/10/2013.
Maputo, 07 de Outubro de 2013. </body> </html> Qualquer dúvida ou comentário, você pode enviar um email ao <a href="mailto:Mozaalar@gmil.com">administrador de profissão </a> conhecedor desta matéria. ou ainda pode seguir este link:https://www.facebook.com/moz.alar
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POLÍTICAS PÚBLICAS - MOÇAMBIQUE
Estando na rubrica das Políticas Públicas e sabendo que o Plano Prospectivo Indicativo, (PPI), o Plano de Reabilitação Económica (PRE), o Plano de Reabilitação Económica e Social (PRES), o Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA I e II), e a Agenda 2025 fazem parte desse conjunto de decisões e acções que resultam de interacções repetidas entre os actores públicos e privados cujas condutas se vêem influenciadas pelos recursos de que dispõem e pelas regras institucionais gerais. Julga se pertinente falar dessas políticas.
Este trabalho realizou-se devido o facto de o docente da disciplina de Desenvolvimento de Políticas Públicas ter dado à turma como um trabalho de pesquisa.
Pretende-se com o estudo explicar de forma sucinta os objectivos, a implementação, os prazos e as consideráveis observações dessas políticas públicas.
O trabalho é composto por nove capítulos: i) introdução, ii) PPI, iii) PRE, iv) PRES, v) PARPA, vi) PARPA II, vii) PARP, vii) Agenda 2025 e Comentários e por fim as referências bibliográficas.
Capítulo II PLANO PROSPECTIVO INDICATIVO (PPI) 1980 – 1990
2.1. Definição
Em Fevereiro de 1977, durante a realização do III Congresso da FRELIMO foram formuladas as primeiras políticas de desenvolvimento económico e social que serviriam mais tarde de base para a elaboração e aprovação, em 1979, do Plano Prospectivo Indicativo (PPI) para o período de 1980-1990.
O PPI era definido como guia de acção e instrumento fundamental para a construção de uma economia socialista relativamente desenvolvida. (Revista Científica Inter-Universitária, 2011, P. 14).
2.2. Objectivos
Como o PPI era definido como guia de acção e instrumento fundamental para a construção de uma economia socialista relativamente desenvolvida, para esse objectivo eram defendidos três eixos centrais:
- A socialização do campo e o desenvolvimento agrário através do desenvolvimento acelerado do sector estatal agrário (com base na grande exploração agrária e na mecanização, a realizar principalmente através dos grandes projectos) e da cooperativização do campo (transformação de milhões de camponeses num forte campesinato socialista edificado sob novas relações de produção; fortalecer, expandir e apoiar a criação de cooperativas e envolver os camponeses num modo de vida colectivo nas Aldeias Comunais);
- A Industrialização, com maior enfoque no desenvolvimento da indústria pesada; e
- A formação e qualificação da força de trabalho, através da adopção de normas e metodologias que permitissem a massificação da formação dos trabalhadores, incluindo a alfabetização e educação de adultos. (Ibid P. 14).
O PPI tinha o objectivo de, em 10 anos, “promover o aumento de nível de vida de todo o nosso Povo, com vista à satisfação das suas necessidades básicas” e, ainda, pretendia-se “atingir a felicidade e o progresso do Homem moçambicano...”. (BILA, 2008).
2.3. Implementação
Uma combinação de factores internos e externos inviabilizou a implementação do
Plano Prospectivo Indicativo, instrumento através do qual se “sonhava” acabar com o subdesenvolvimento de Moçambique em 10 anos, e, a partir de 1982, a produção global do país, que havia recuperado da crise de transição (1974-77), começa a registar um declínio quase em queda livre.
De entre alguns factores internos que concorreram para esta situação, salientam-se:
- Reduzido número de técnicos moçambicanos, erros e insuficiências próprias de quadros que adquirem experiência de direcção e gestão político-económica no próprio processo de gestão macroeconómica e social;
- Calamidades naturais (cheias e secas cíclicas) e falta de capacidade para as mitigar;
- Actos de agressão e destruição de infra-estruturas económicas e a consequente instabilidade, particularmente nas zonas rurais;
- Calamidades naturais, actos de agressão e de destruição e acções sistemáticas de desestabilização económica e social. No que tange aos factores externos, podem ser efeitos os seguintes:
- Não confirmação de Moçambique como membro de pleno direito do Conselho de Ajuda Mútua Económica (CAME);
- Aplicação integral de sanções ao regime rebelde de Ian Smith, em cumprimento da Resolução 253 (1968), aprovada em 29 de Maio de 1968 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;
- Redução do recrutamento de mineiros moçambicanos para uma terça parte do nível anterior e rescisão unilateral, por parte da África do Sul, do acordo que tinha com Moçambique, sobre o pagamento dos salários dos mineiros em ouro;
- Diminuição drástica da utilização dos caminhos-de-ferro e dos portos moçambicanos pela África do Sul, o que, a par do encerramento de fronteiras. (Revista Científica Inter-Universitária, 2011, P. 15).
2.4. Observações
No nosso entender, o PPI pecava no facto de considerar que o Estado faria todos os investimentos necessários. Ora, o Estado incluindo as empresas públicas - não tinha capacidade, nem em termos financeiros, nem em termos de capacidade de gestão e técnicos. A nossa base de recursos humanos era muito débil. Hoje, são as grandes multinacionais que tornam uma versão muito mais avançada do PPI pelo menos em alguns sectores.
para mais informacoes segue este link:http://www.pambazuka.org/pt/category/comment/50853/print (O autor deste artigo publicou um livro em que o artigo inteiro está lá. Para informações detalhadas, ver aqui: BILA, Josué. DIREITOS HUMANOS EM ÁFRICA - Questões moçambicanas. 1a ed. Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2013, p. 80-89 )
Capítulo III Plano de Reabilitação Económica (PRE) de 1987 – 1989.
3.1. Definição
Em 1984, Moçambique é aceite como membro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), o que permitiu ao país começar a receber uma significativa assistência bilateral das instituições internacionais de ajuda ao desenvolvimento.
A adesão às instituições de Bretton Woods permitiu ao país beneficiar de um programa de recuperação e transformação económica. Em Janeiro de 1987, iniciava em Moçambique a implementação do Programa de Reabilitação Económica. (Ibid, P. 16).
Era um programa que visava o reajustamento e a reabilitação económica do país e que era inspirado e condicionado pelas políticas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.
3.2. Objectivos
Constituem objectivos do plano de reabilitação económica os seguintes:
- Garantir o asseguramento da população das zonas rurais em mínimas receitas e um nível de consumo mínimo;
- Reverter a queda da produção nacional;
- Reinstalar o balanço macroeconómico através da diminuição do défice orçamental;
- Reforçar a balança de transacções correntes e a balança de pagamentos.
3.3. Implementação
A guerra de desestabilização que caracterizou o período da implementação dessa política era um ataque directo aos objectivos económicos e sociais.
Moçambique teve de desviar parte dos seus recursos para enfrentar uma acção de desestabilização que dilacerou o país por cerca de 16 anos, inviabilizando assim a materialização do Plano de Reabilitação Económica.
3.4. Observações
O PRE tinha por objectivo liberalizar a economia e sucessivamente deixá-la orientar-se para o mercado.
Para que isso acontecesse, era imprescindível que medidas políticas ao nível financeiro, monetário e comercial fossem tomadas. As empresas estatais deviam ser reestruturadas e, tanto quanto possível, privatizadas. Deviam ser introduzidos critérios rígidos de rentabilidade em toda a gestão económica. Deviam ser depositados mais esforços na agricultura privada, de pequena escala e familiar, através de melhores termos de troca e de um aumento de oferta de bens. O comércio devia ser liberalizado e o sistema de preços fixos ser abolido.
Capítulo IV Programa de Reabilitação Económica e Social (PRES) de 1989 até os dias de hoje.
4.1. Definição
O Programa de Reabilitação Económica e Social é o PRE que foi acrescido a componente Social e foi iniciado em 1989. Foi neste ano que inicia o processo de privatização das empresas estatais, que paulatinamente passam para a gestão privada, ou para a gestão conjunta público/privado. É esta privatização, o livre mercado que tornam-se dogmas que norteiam as políticas, vistos como solução para a estabilização da economia e atracção de investimento estrangeiro.
4.2. Objectivos
Com o Plano de Reabilitação Económica e Social, pretendia-se mudar a política que o Banco Mundial e o FMI iriam incentivar. A dimensão social do ajustamento passa a ser o objecto e maior atenção por parte das instituições de Bretton Woods, precisamente devido à crescente deterioração dos indicadores sociais a que se vinha assistindo. O que pretendia-se fazer era dar mais atenção aos sectores mais carenciados da população, de maneira a tentar combater a pobreza absoluta em que se encontrava grande parte dela.
4.3. Implementação
Quando implementado o Programa de Reabilitação Económica e Social, os resultados das privatizações, a curto prazo produziram consequências não intencionadas, visto que
aumentaram sobremaneira o índice de trabalhadores “marginalizados” no processo produtivo, a dita “força excedentária”, como aconteceu com os trabalhadores das empresas: CFM; Indústria da Castanha de Cajú, Vidreira de Moçambique; Banca; Textáfrica de Chimoio; Texlom, Fábrica de Fogões Zuid, Metalbox, Riopel, Texteis, Fábrica de Cervejas Laurentina, Maquinag, Ufa, Romos, IMA, CIFEL, ambas em Maputo; Celmoque, em Sofala, a Mabor em Maputo; Efripel, Fábrica de Açúcar em Luabo, na Zambézia, e mais, só para citar algumas. Parte destas empresas foi à falência (BETA, 2006, P. 17).
4.4. Observações
Com a implementação do Plano de Reabilitação Económica e Social, o emprego no sector público diminuiu, e o nível global de emprego também reduziu, o número de desempregados na cidade de Maputo aumentou, a pobreza aumentou, o desenvolvimento sustentável ficou comprometido.
Capítulo V Plano de Acção para Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) 2001- 2005
5.1. Definição
O Plano de Acção para Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) 2001-2005, é uma política pública que contém a visão estratégica para a redução da pobreza, os objectivos principais, e as acções chave que deverão ser prosseguidas, e que orientarão a preparação dos orçamentos, programas e políticas de médio prazo e anuais do Estado.
5.2. Objectivos
O objectivo central é a redução substancial dos níveis de pobreza absoluta em Moçambique através de medidas para melhorar as capacidades e as oportunidades para todos os moçambicanos, e em particular para os pobres. O objectivo específico é a redução da incidência da pobreza absoluta do nível de 70 por cento em 1997 para menos de 60 por cento em 2005, e menos de 50 por cento até finais da primeira década de 2000. (PARPA 2001-2005, 2001, P. 1).
5.3. Implementação
No que toca a implementação deste plano, frisar que, deu-se mais atenção a seis prioridades para a promoção do desenvolvimento humano e a criação de um ambiente favorável para o crescimento rápido, inclusivo e abrangente. As “áreas de acção fundamentais” são as seguintes: (i) educação, (ii) saúde; (iii) agricultura e desenvolvimento rural; (iv) infra-estrutura básica; (v) boa governação; e (vi) gestão macro-económica e financeira. Essas áreas de acção são consideradas “fundamentais” .
5.4. Observações
Mais de metade da população vive em “pobreza absoluta” e mais de um terço dos agregados familiares sofre de uma alta insegurança alimentar.
Embora a pobreza global tenha diminuído na última década, mais de metade da população “não pode sequer atingir o nível de vida mínimo utilizado para calcular a linha de pobreza”. A segunda avaliação nacional de pobreza notou, por exemplo, que, desde a anterior avaliação, o número de pessoas com acesso a latrina tinha aumentado em dois milhões havendo, todavia, dez milhões de pessoas sem acesso a qualquer saneamento básico.
De maior preocupação são os indícios que indicam que os níveis de pobreza podem estar a aumentar novamente, paralelamente a uma crescente desigualdade.
Capítulo VI Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta para 2006-2009 (PARPA II)
6.1. Definição
O Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta para 2006-2009 (PARPA II), é uma política pública com o propósito de reduzir a pobreza absoluto e que sucede ao PARPA I de 2001-2005 (Governo de Moçambique, 2001), mantendo em comum as prioridades em áreas do desenvolvimento do capital humano na educação e saúde, da melhoria na governação, do desenvolvimento das infra-estruturas básicas e da agricultura, do desenvolvimento rural, e de melhoria na gestão macroeconómica e financeira.
O presente PARPA II distingue-se do anterior por incluir nas suas prioridades uma maior integração da economia nacional e do aumento da produtividade.
O PARPA “é um instrumento flexível, ajustado e actualizado anualmente através do Cenário Fiscal de Médio Prazo, do Plano Económico e Social e do Orçamento do Estado, que são instrumentos de operacionalização do Programa Quinquenal do Governo”. (PARPA II, 2006, P. 2).
6.2. Objectivos
Segundo o constante no PARPA II (2006, P. 31-35), constituem objectivos os seguintes:
- Gerais
- A redução dos níveis de pobreza absoluta, e;
- A promoção do crescimento económico rápido, sustentável e abrangente.
- Na Governação
- A consolidação da unidade nacional, da paz, da justiça e da democracia;
- O combate à corrupção, burocratismo e criminalidade;
- O reforço da soberania e da cooperação internacional, e;
- O desenvolvimento harmonioso do país.
- No Capital Humano
- Aumentar e melhorar os níveis de educação;
- Melhorar e aumentar o acesso a cuidados de saúde;
- Melhorar e aumentar o acesso à água potável e ao saneamento adequado;
- Promover e consolidar o espírito de auto-estima dos cidadãos;
- Valorizar a cultura do trabalho, zelo, honestidade e prestação de contas, e;
- Potenciar o jovem moçambicano para a realização das suas potencialidades e capacidades criativas, empreendedoras e de espírito voluntarista.
- Desenvolvimento Económico
- O desenvolvimento rural;
- Propiciar o desenvolvimento do empresariado nacional, e;
- A criação de um ambiente favorável ao investimento.
6.3. Implementação
A implementação do PARPA II, foi assegurada pelo Estado, como o principal aparato da organização social da nação em colaboração com a Sociedade Civil e os representantes da Comunidade Internacional que estava interessada. De princípio, o exercício do PARPA deve observar a ligação entre a visão de desenvolvimento, as prioridades governamentais, a estrutura do Orçamento do Estado e as acções de redução da pobreza absoluta para o período do mandato governamental.
6.4. Observações
Algumas áreas apresentam desempenho positivo no cumprimento das suas metas, mesmo assim permanecem desafios tais como: redução da mortalidade infantil, redução da taxa de mortalidade materna, redução do peso da malária, sobretudo nos grupos mais vulneráveis, redução do risco de transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV/SIDA, redução a iniquidade no acesso e consumo de serviços de saúde de qualidade, melhoria da qualidade de ensino, aumento da capacidade de implementação de programas em todos os níveis (sobretudo nos distritos) e na área de construção, expansão sustentável do ensino pós-primário, aumentar o acesso da água potável a população que vive nas zonas rurais, aumentar o acesso da água potável a população que vive nas zonas urbanas, aumentar o acesso ao serviço de saneamento à população que vive nas zonas rurais, aumentar o acesso ao serviço de saneamento.
Apenas aqui fez-se citação de alguns itens. O que significa que o Governo Moçambicano tem que trabalhar mais em prole da satisfação regular e contínua das necessidades públicas para salvaguardar o interesse público.
Capítulo VII Plano de Acção para Redução da Pobreza (PARP) 2011- 2014
7.1. Definição
O Plano de Acção para Redução da Pobreza (PARP) 2011-2014 é a estratégia de médio prazo do Governo de Moçambique que operacionaliza o Programa Quinquenal do Governo (2010-2014) focando no objectivo de combate a pobreza e promoção da cultura de trabalho, com vista ao alcance do crescimento económico inclusivo e redução da pobreza e vulnerabilidade no País.
O PARP 2011-2014 dá continuidade ao PARPA II, cuja implementação cobriu o horizonte temporal de 2006 a 2009, estendido até 2010, e tem como meta principal reduzir o índice de incidência da pobreza alimentar dos actuais 54.7% para 42% em 2014.
7.2. Objectivos
O PARP tem como objectivo o crescimento económico inclusivo para a redução da pobreza.
Para o alcance deste objectivo, o Governo definiu os objectivos gerais, sobre os quais serão direccionados os esforços da acção governativa, designadamente:
- Aumento na Produção e Produtividade Agrária e Pesqueira;
- Promoção de Emprego e
- Desenvolvimento Humano e Social, mantendo em comum os pilares sobre Governação e Macroeconomia e Gestão de Finanças Públicas. Os assuntos de natureza transversal são devidamente considerados em cada um dos domínios retromencionados. (Governo de Moçambique, 2011, P. 5).
7.3. Implementação
No âmbito da implementação do Plano de Acção para Redução da Pobreza (PARP), foram criados os Observatórios de Desenvolvimento, nos quais a sociedade civil participa monitorizando o progresso na implementação do PARP e propondo melhorias visando a sua melhor eficácia.
Além disso, o país dispõe de um mecanismo de concertação social, em que o governo, os sindicados e o sector privado se reúnem para tomar decisões importantes de políticas, com particular ênfase para a negociação do salário mínimo. 7.4. Observações No índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, Moçambique está na posição 185. Está entre os quatros países do continente africano com maior taxa de incidência de pobreza. Moçambique está entre os países cuja pontuação subiu mais de 2% ao ano desde 2000. Ainda assim, mantém-se no fundo da escala. No quesito avaliado, é melhor apenas que o Níger e a República Democrática do Congo. Capítulo VIII Agenda 2025 8.1. Definição e ObjectivoA Agenda 2025 é um exercício estratégico de reflexão sobre o futuro de Moçambique, com o objectivo de construir uma visão comum de longo prazo e traçar as principais linhas de força consensuais no plano político, económico, social, cultural a prosseguir nos próximos anos, através do diálogo inclusivo e participativo.
A Agenda 2025 tem em vista reflectir o pensamento colectivo dos moçambicanos de todos os quadrantes, incorporar a essência do querer e do pensar colectivo das forças da sociedade, instituições e cidadãos e, desse modo, definir as estratégias que respondam aos objectivos identificados na Visão. 8.2. Implementação Em relação à saúde, as questões equacionadas para se alcançar a Visão no que respeita ao Capital Humano, incluem a melhoria das condições básicas de vida, o Serviço Nacional de Saúde e a Formação de trabalhadores de saúde. Em relação à Educação e à Formação, equacionou-se o desenvolvimento do sistema Nacional de Educação nas suas várias vertentes enfatizando, entre outros, a Educação Básica, a Formação Técnico-Profissional, a Educação para a Ciência e Tecnologia assim como a Educação Cívica, Moral e Ética. A implementação da Agenda 2025 é através dos programas e planos quinquenais tais como PARPAs, PROAGRI, NEPAD e outros que têm em vista a prossecução deste objectivo que deve ser levado em conta pelos sucessivos governos que se formarem até 2025. 8.3. Observações Embora Moçambique está na posição 185 o que traduz se em estar entre os quatro países do continente africano com maior taxa de incidência de pobreza, o país apresentou melhores resultados nas questões de igualdade de género. O Índice da Desigualdade de Género (IDG) foi avaliado em 148 países e é um dos índices experimentais (o outro é sobre pobreza multidimensional). O IDG analisa os resultados registados na saúde reprodutiva, na capacitação das mulheres e na participação no mercado laboral. Nessas matérias Moçambique destacou-se bem. Capítulo IX Comentários
Em larga medida, este trabalho contribuiu significativamente no tangente a aprendizagem das políticas públicas moçambicanas no contexto da redução da pobreza; contribuiu de forma positiva para atiçar a vontade pelo estudo das demais políticas públicas em vigor no país; este trabalho é mais um documento no qual vou ou vamos consultar certa informação acerca das acções desenvolvidas pelo governo para a redução da pobreza.
É de realçar que Doravante, haja mais temas de índole político-público como forma de nos habilitar em matérias políticas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
É de enaltecer que trabalhos equiparados tenham mais espaço e constituam um dos instrumentos privilegiados para a efectividade do curso.
BATA, Rafel, O Discurso Oficial Sobre o Desemprego no Contexto do Programa de Reabilitação Económica e Social (PRES) -1989 a 2004, 2006.
BILA, Josué. DIREITOS HUMANOS EM ÁFRICA - Questões moçambicanas. 1a ed. Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2013, p. 80-89Revista Científica Inter-Universitária, Economia, Política e Desenvolvimento, 2011, P. 14. Governo de Moçambique, Acção para Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) 2001-2005, Maputo, 2001.
Governo de Moçambique, Plano de Acção para Redução da Pobreza (PARP) 2011-2014, Maputo, 2011.
Governo de Moçambique, Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta para (PARPA II) 2006-2009, Maputo, 2006.
Governo de Moçambique, Agenda 2025: Visão e Estratégia da Nação, Maputo, 2003. </body> </html>
Qualquer dúvida ou comentário, você pode enviar um email ao <a href="mailto:Mozaalar@gmil.com">administrador de profissão </a> conhecedor desta matéria.
para questoes de referencias: pode dizer: ALAR, juliao Calado, [aqui dentro o titulo em italico], disponivel em:Alar