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Ana Paula Arendt Ana Paula Arendt
Ana Paula Arendt (13 de setembro 1980), pseudônimo literário de R. P. Alencar, é uma escritora, poeta e diplomata brasileira [1]. Mestre em Ciências Políticas pela USP e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. É autora de livros infantis, peças de teatro, roteiros de cinema e coletâneas de poesia em português, inglês, espanhol, francês e outras línguas. Publicou "A verdade é filha da mentira" e "Rumo à Liberdade" pela Azougue Editoria. Em seguida, a peça de teatro "O Constituinte", galardeado com menção honrosa pela União Brasileira de Escritores (UBE), na Academia Brasileira de Letras. O epitalâmio "As Veneráveis Virtudes do Homem", primeiro escrito em gênero feminino na história literária universal, ao lado dos epitalâmios em gênero masculino de Sapho, Spenser e Fernando Pessoa, foi publicado pela Chiado Editora, e laureado com menção honrosa no Prêmio Maraã de Poesia, na Academia Paulista de Letras. Posteriormente publicou a coletânea Poesia Reunida (2014-2018), entre outros livros.
Também é editora de diversos livros e revistas, como a Revista Itapuan, primeira revista de poesia bilíngue em português e francês, e a Revista Jovem de Medicina e Ciências, a qual ainda não obteve adesão de artigos científicos do público jovem. Eleita para a Academia das Ciências de Lisboa, classe de Letras, em 2019, como correspondente brasileira, ao lado de Fernando Henrique Cardoso e Lygia Fagundes Telles, dentre outros intelectuais brasileiros. Membro da Associação Nacional de Escritores (ANE). Foi admitida pela Associação de Fuzileiros Navais Veteranos e pela New York Academy of Sciences, tendo sido também admitida como membro regular pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). É heptaneta de D. Bárbara de Alencar.
Nasceu e cresceu em Rondônia. Morou em Rio Branco, Acre, onde conviveu com a tribo Kaxarari. Morou em Brasília, estabeleceu domicílio eleitoral em São Paulo. Como diplomata de carreira, atuou nas negociações que destravaram a acessão da Rússia à OMC, após 20 anos, e na recepção de compromissos que elegeram o Embaixador Roberto Azevedo como Diretor-Geral da OMC. Serviu em missões ocasionais em Genebra, Lisboa, México e Santiago, em missão transitória em Montevidéu e em missões transitórias no Togo (África Ocidental) e Honduras (América Central).
No Togo, patrocinou o 1o. Festival Internacional de Literatura da região, a primeira revista feminina da região (Magazine Diane) e a eleição da Miss Littérature e sua Dauphine. Presenciou a eleição da primeira mulher eleita como Presidente de Congresso Nacional, no Togo e na África Ocidental. Após o incêndio do Museu Nacional, encomendou réplica do Trono do Rei Adandozan em madeira de acácia por artista africano local, da região que outrora pertenceu ao Reino do Daomé. Após doação ao Congresso Nacional togolês, encontra-se no Museu cultural daquele país, construído a fim de abrigar a peça. Presenteou, ainda, tela para a Igreja de Notre Dame, em Paris, após o incêndio naquela Catedral. É mantenedora de uma coleção de arte privada, composta por telas e desenhos de artistas brasileiros, sobre o Palácio Itamaraty e suas dependências.