File:Viriato Sculpture - Nuno Tavares (47420221591).jpg
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DescriptionViriato Sculpture - Nuno Tavares (47420221591).jpg |
Cava do Viriato, Viseu, Portugal
Apesar do nome que a designa, é hoje sabido que a cava situada junto ao Largo da Feira de São Mateus de Viseu nada tem a ver com Viriato, o guerreiro lusitano cuja estátua adorna este lugar. Apesar do nome que a designa, é hoje sabido que a cava situada junto ao Largo da Feira de São Mateus de Viseu nada tem a ver com Viriato, o guerreiro lusitano cuja estátua adorna este lugar. Ao contrário do que a imaginação popular levou a crer, a investigação recente atesta que não foram os lusitanos que edificaram esta fortaleza. E se alguns autores a atribuem aos romanos de cerca do século I a.C., outros há que afirmam que foram os muçulmanos quem ergueu esta cidade-acampamento. Enquanto novas escavações não confirmam a verdadeira fundação deste mítico local, venha apreciar este pedaço de história em plena cidade. UM MISTÉRIO ARQUEOLÓGICO Como terá, então, surgido em Viseu esta gigantesca fortaleza? Eis a pergunta que muitos arqueólogos querem ver respondida. De planta octogonal com cerca de 38 hectares, rodeada por muros e protegida por taludes, a cava é cercada por um fosso de água que está dotado de um sofisticado sistema de engenharia hidráulica que ligava o seu interior ao rio Pavia e à ribeira de Santiago. Recentes teorias defendem que uma tal configuração, que não encontra qualquer semelhança a nível peninsular, parece corresponder à das cidades-acampamentos muçulmanas. Monumento nacional desde 1910, a Cava de Viriato sofreu a erosão do tempo, até que em 2001 um projecto do Arquitecto Gonçalo Byrne requalificou a zona, recuperando dois dos lados do octógono que praticamente tinham desaparecido. Com uma passadeira construída ao longo de toda a estrutura dos taludes, a Cava ganhou em acessibilidade, possibilitando uma visita mais completa que permite ao visitante fazer uma viagem no tempo. SOURCE: <a href="http://www.centerofportugal.com/pt/cava-do-viriato/" rel="noreferrer nofollow">www.centerofportugal.com/pt/cava-do-viriato/</a> OS LUSITANOS Os lusitanos eram povos de várias tribos que habitavam no oeste e noroeste da Península Ibérica antes de estas terras serem conquistadas pelos romanos. Desde crianças, os membros deste povo trabalhavam como pastores. Depois, à medida que iam crescendo eram treinados para a caça e por fim, quando se tornavam jovens fortes, eles eram treinados como guerreiros mercenários. Tinham uma forma de lutar muito aguerrida e sempre ofensiva, e constantemente havia lutas entre tribos lusitanas e também com outras tribos vizinhas com o objetivo de conquistar essas terras. Quando os romanos invadiram a Península Ibérica, eles foram conquistando progressivamente as terras do leste e do sul. No entanto, quando chegaram às tribos lusitanos, a dificuldade aumentou. Essas tribos, que sempre haviam lutado entre si, uniram-se numa causa que era comum a todas elas: a luta contra os ameaçadores exércitos romanos. Até conquistarem os terrenos das tribos lusitanas, os romanos tiveram que guerrear durante vários anos e, por fim, conseguiram o que tanto queriam mas, através de uma trama que envolvia traição. ENTRE OS LUSITANOS HOUVE UM GUERREIRO QUE SE DESTACOU NA LUTA CONTRA OS ROMANOS. O SEU NOME ERA VIRIATO. HISTÓRIA DE VIRIATO Viriato era um aristocrata, proprietário de várias cabeças de gado, que quando criança, à semelhança de todos os lusitanos, tinha sido pastor. Mais tarde, ele tornou-se caçador e depois guerreiro. Os lusitanos homenagearam Viriato com os títulos de Salvador e Benfeitor, à semelhança do que costumava acontecer com os reis de alguns povos da Europa. Não sendo o rei dos lusitanos, Viriato era mesmo assim o seu líder durante o tempo em que esses povos se uniram na luta contra Roma. O seu passado como pastor era semelhante ao dos grandes líderes de outras civilizações tais como Rómulo de Roma e Davi de Israel. Esse passado conferia-lhes qualidades especiais como governantes pela forma como lidavam e defendiam os seus povos de quaisquer ameaças. Segundo diversos historiadores, Viriato era um homem que seguia princípios de honestidade, justo e que sempre cumpria com os tratados e alianças que fazia com outros povos. Por isso, ele detestava os romanos que, diversas vezes, não cumpriram com os acordos estabelecidos entre ele e os seus representantes. VIRIATO – O GUERREIRO Após ser eleito chefe dos lusitanos, Viriato começou por defender as suas montanhas das investidas de Roma e depois passou ao ataque. O objetivo era conquistar às terras à volta das tribos lusitanas para ampliar a área do campo de batalha e assim afastar as zonas de combate das suas terras. Em 147 A.C., os lusitanos renderam-se perante as tropas de Caio Vetílio, que os haviam cercado. Mas, Viriato opôs-se terminantemente contra essa derrota. Ele organizou as suas tropas e foi lutar contra os romanos, acabando por derrotá-los no desfiladeiro de Ronda, que faz a separação entre a planície de Guadalquivir e a costa marítima da Andaluzia, onde acabaria por matar o próprio Caio Vetílio. Depois deste, as tropas de Viriato foram derrotando vez após vez as forças romanas sob os comandos de Caio Pláucio, Cláudio Unimano, Caio Nigidio e Fábio Máximo. Em 140 A.C., os lusitanos comandados por Viriato infligiram uma pesada derrota sobre Fábio Máximo Servilliano, matando cerca de 3000 romanos em combate. Perante isso, Servilliano rende-se e em troca da sua vida ele oferece a Viriato promessas e garantias da autonomia dos lusitanos. Mas, quando a notícia deste tratado chegou a Roma, o Senado considerou-o demasiado humilhante e, voltando atrás com a sua palavra, declara novamente guerra aos lusitanos. Desta feita, em 139 A.C., Roma enviou o general Servílio Cipião, mas este também continua a ser constantemente derrotado por Viriato, de modo que, Viriato decide enviar três comissários da sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros, com o objetivo de forçar Cipião a pedir uma nova paz. Mas, Cipião recorreu ao suborno destes comissários e prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes homens assassinaram-no, trazendo um desfecho trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era também muito vergonhoso para Roma pois como uma superpotência que era, recorrer a suborno era algo desastroso. Depois da morte de Viriato, o exército lusitano passou a ser comandado por Táutalo Sertório. Mas as tropas lusitanas estavam muito enfraquecidas moralmente e acabaram por ser derrotadas. Quanto aos traidores, eles refugiaram-se em Roma após o assassinato de Viriato, reclamando o prémio prometido. No entanto, os romanos ordenaram a sua execução em praça pública, onde ficaram expostos com os dizeres “Roma não paga a traidores”. Dos lusitanos, pouco resta no país que hoje se chama Portugal, com excepção da sua denominação de Lusos e da conhecida personagem de Viriato. SOURCE: <a href="http://www.historiadeportugal.info/viriato/" rel="noreferrer nofollow">www.historiadeportugal.info/viriato/</a> |
Date | |
Source | Viriato Sculpture - Nuno Tavares |
Author | Pedro Ribeiro Simões from Lisboa, Portugal |
Camera location | 40° 39′ 41.83″ N, 7° 54′ 38.22″ W | View this and other nearby images on: OpenStreetMap | 40.661620; -7.910617 |
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This image was originally posted to Flickr by pedrosimoes7 at https://flickr.com/photos/46944516@N00/47420221591 (archive). It was reviewed on 14 January 2020 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-2.0. |
14 January 2020
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40°39'41.832"N, 7°54'38.221"W
8 December 2011
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current | 05:07, 14 January 2020 | 2,848 × 3,868 (4.05 MB) | JotaCartas | Transferred from Flickr via #flickr2commons |
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Metadata
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Camera manufacturer | NIKON CORPORATION |
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Camera model | NIKON D2X |
Exposure time | 1/250 sec (0.004) |
F-number | f/6.3 |
ISO speed rating | 200 |
Date and time of data generation | 13:34, 8 December 2011 |
Lens focal length | 44 mm |
Horizontal resolution | 72 dpi |
Vertical resolution | 72 dpi |
Software used | Photos 4.0 |
File change date and time | 13:34, 8 December 2011 |
White point chromaticity | 0.31299999352235 |
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Exposure Program | Normal program |
Exif version | 2.21 |
Date and time of digitizing | 13:34, 8 December 2011 |
Meaning of each component |
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Custom image processing | Normal process |
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Focal length in 35 mm film | 66 mm |
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Sharpness | Normal |
Subject distance range | Unknown |
Lens used | AF-S DX Zoom-Nikkor 17-55mm f/2.8G IF-ED |
Serial number of camera | 5034190 |
Keywords | Photo Stream |
IIM version | 2 |